terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Pierre-Joseph Proudhon

Pierre-Joseph Proudhon (1809 – 1865). A economia burguesa tem por fundamento a propriedade privada. A propriedade privada é furto. O capitalismo não remunera o operário com todo o valor do seu trabalho. A força coletiva, resultante da força de muitos trabalhadores organizados, fornece produtividade muito mais alta do que aquela que se obteria da soma de simples trabalhos individuais e o capitalista se apropria do valor do trabalho coletivo. Quando a propriedade está organizada de modo a tornar livres uns poucos (os capitalistas) em troca da escravidão de muitos, então ela é furto. Somente o trabalho é produtivo. E o operário pode certamente se apropriar do fruto do seu trabalho.

O comunismo é intolerante, pois, é orientado para a ditadura. Quando todos os meios de produção são colocados nas mãos do Estado, então a liberdade dos indivíduos é limitada até o ponto do sufocamento, aumentando a desigualdade social ao invés de diminuí-la. Sua idéia é de que o comunismo nunca poderá respeitar a dignidade da pessoa e os valores humanos. O comunismo não elimina os males da propriedade privada, mas muito mais os leva à exasperação: no comunismo, o Estado torna-se proprietário não só dos bens materiais, mas também dos cidadãos. O comunismo pretende nacionalizar não só as indústrias, mas também a vida dos homens. O comunismo é despotismo policialesco.

Propõe novo ordenamento social, baseado na justiça, no respeito e na dignidade humana. Os trabalhadores devem ser os proprietários dos meios de produção e, portanto, tenha a possibilidade de autogerir o processo produtivo. O tecido econômico da sociedade passa a se constituir como pluralidade de centros produtores que se equilibram mutuamente.

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